Esse ano (2023), foi realizada a 11ª edição da Festa de Iemanjá na Prainha em Aquiraz. A semente plantada por Mãe Balbina vai dando frutos, foi assim em Fortaleza, e agora vai se consolidando por outras praias. Iemanjá está em todas as praias, ela pertence ao povo que a louva com devoção. A festa foi realizada em 15 de agosto, e como sempre contou com um público incrível.
Acolhimento
*Por Mãe Gardênia d´Iansã
Louvar Iemanjá é uma prática imprescindível na Umbanda e no Candomblé, pois Iemanjá é uma divindade reverenciada como a Rainha do Mar e a Mãe das Águas. Ela é associada à fertilidade, à maternidade, à proteção e à sabedoria, sendo considerada uma figura maternal e acolhedora que cuida e protege seus filhos. Iemanjá, como uma grande mãe, acolhe, embala, orienta e direciona os passos dos seus filhos.
Percebe-se, em diversos aspectos a importância de louvar Iemanjá, onde há respeito à Natureza, Iemanjá representa a força e a beleza da natureza, louva-la é uma forma de reconhecer e respeitar o poder e a sacralidade dos elementos naturais, promovendo a consciência ecológica e a preservação ambiental.
Quando se busca proteção e acolhimento, corremos para o colo da mãe, Iemanjá é vista como uma mãe amorosa e protetora, que zela pelo bem-estar e pela segurança de seus filhos. Quando se faz reverencia para ela, é uma maneira de buscar essa proteção e acolhimento em momentos de dificuldade, pedindo sua intercessão para superar desafios e obstáculos.
Cada ano que passa, vamos mantendo cultura e tradição de louva Iemanjá, ela faz parte da cultura e da tradição afro-brasileira, sendo celebrado em festas, rituais e celebrações ao longo do ano, como no dia 2 de fevereiro, no entanto, aqui no Ceará seu dia é 15 de agosto. Louvar Iemanjá é uma maneira de manter viva essa tradição e honrar os ancestrais que nos transmitiram esses ensinamentos e práticas espirituais.
Todas imagens pertencem ao Acervo do Instituto Social Mãe Balbina.
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