Caboclos são entidades espirituais largamente encontradas no panteão umbandista. Quando buscamos conhecer esses guia espirituais, muitas vezes é porque temos um chamado, seja por um problema de saúde ou emocional. Os Caboclos tem sua própria ciência.
Em muitos casos, por um motivo ou outro resistimos, mas é questão de tempo e os guias espirituais começam a fazer sua comunicação com o méndum. São sinais tanto consciente como inconsciente, são sinais que vem monstrando à luz. “É parecido com um conceito de gerações”[1] CUMINO (2010, p. 136).
Percebe-se nítidamente que os Caboclos são geralmente associados a uma imagem do indígena brasileiro, não só nas comunidades umbandistas, mas em todas as religiões espiritualistas, onde são praticados rituais sagrados com a essência da floresta.
Em rituais onde os Caboclos chegam, pode observar acessórios bem próprios como penas, cocares, tacapes, arcos e flechas, além do linguajar que, das rezas que em muitos momentos são entoadas em forma de cantos, traz alguns termos supostamente no linguajar tupi-guarani.
[1] CUMINO, Alexandre. História da Umbanda – São Paulo: Madras, 2010.
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