Mais uma vez, a família Umbanda Jesus Maria José, cumpriu sua missão com os Pretos Velhos, a louvação foi comandada pela Preta Velha rezadeira da casa, Mãe Maria. Como de tradição, a louvação foi aconteceu no dia 13 de maio, data que tem o significado por ter sido neste dia que a escravidão foi abolida neste país.
*Por Mãe Gardênia d´Iansã

Preto Velho limpa, descarrega e cura
O culto aos Pretos Velhos é uma prática religiosa presente principalmente na Umbanda e no Candomblé, duas das principais religiões afro-brasileiras. Os Pretos Velhos são entidades espirituais veneradas nessas tradições como ancestrais sábios e benevolentes, representando a sabedoria, a experiência e a humildade.
Neles, os Pretos Velhos envolvem rituais, cânticos, rezas e oferendas realizadas em seu louvor, geralmente em locais sagrados como terreiros de Umbanda ou templos de Candomblé. Durante as sessões mediúnicas, os médiuns incorporam os Pretos Velhos, permitindo que eles transmitam mensagens de orientação, cura e conforto para aqueles que procuram sua ajuda. Se você quer ser curado, busque ajuda para isso!
O culto dos Pretos é frequentemente invocado para auxiliar nas questões relacionadas à saúde, proteção espiritual, aconselhamento e orientação em momentos de dificuldade. Sua presença é reconhecida como calmante e acolhedora, oferecendo apoio e consolo aos que buscam seu auxílio. Preto limpa e descarrega, preto benze e cura.
Nesses rituais, há um profundo respeito pela ancestralidade e pela sabedoria dos antepassados, reconhecendo sua importância na jornada espiritual e na preservação das tradições culturais. É um culto marcado pela humildade, pela devoção e pela gratidão aos Pretos Velhos por sua orientação e proteção.
Devemos sempre lembrar, que louvar os Pretos Velhos, assim como outras práticas religiosas afro-brasileiras, é uma manifestação de fé e espiritualidade profundamente enraizada na cultura e na história do povo brasileiro, representando uma forma de conexão com as raízes ancestrais e com o divino.
*Todas as imagens pertencem ao Acervo do Instituto Mãe Balbina.

















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