No Balanço do Mar
- Instituto Mãe Balbina
- 25 de mai.
- 2 min de leitura
A integração do poder público com a sociedade civil organizada é essencial para que as políticas públicas alcancem os excluídos, promovendo inclusão social, valorização cultural e fortalecimento das expressões artísticas populares. *Mãe Gardênia d´Iansã

No dia 20 de maio de 2025, foi realizada uma reunião significativa no Centro Espírita de Umbanda Jesus Maria José, com a presença das assessoras Letícia Fernandes e Fátima Santana, representantes da primeira-dama de Fortaleza, Cristina Sales Leitão, além do antropólogo Jean dos Anjos, especialista em culturas afro-indígena-brasileira, pertencente aos povos de terreiros.
A pauta principal do encontro foi o fortalecimento dos Festejos de Iemanjá em Fortaleza. Mãe Gardênia apresentou a dimensão espiritual, cultural e social da celebração, destacando seu papel como manifestação da fé, identidade e ancestralidade do povo de terreiro. A proposta é consolidar apoio institucional à realização da festa na capital cearense.
As assessoras Letícia Fernandes e Fátima Santana, manifestaram interesse em construir pontes entre a gestão municipal e as lideranças religiosas. Ressaltaram o compromisso do gabinete da primeira-dama Cristina Leitão, com a valorização da diversidade cultural e a importância do respeito às tradições de matriz afro-indígena-brasileira como política pública afirmativa e inclusiva.

O antropólogo Jean dos Anjos, contribuiu com reflexões sobre o valor simbólico da Festa de Iemanjá na vida urbana, como espaço de resistência e expressão de memória coletiva. Enfatizou a relevância do diálogo entre Estado e comunidades tradicionais para garantir visibilidade, dignidade e respeito às práticas religiosas afrodescendentes em Fortaleza.
A reunião resultou em avanços no entendimento mútuo entre lideranças religiosas e representantes institucionais, abrindo caminhos para futuras parcerias. O encontro reafirma a importância de criar políticas públicas comprometidas com a equidade cultural e o reconhecimento dos terreiros como espaços legítimos de fé, cultura e cidadania em Fortaleza.
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