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REVIRAR AS RAÍZES

  • Foto do escritor: Instituto Mãe Balbina
    Instituto Mãe Balbina
  • há 10 horas
  • 2 min de leitura

O INSTITUTO MÃE BALBINA, apresenta o Dia da Consciência Negra, destacando a importância histórica, social e espiritual da luta contra o racismo e a intolerância religiosa que ainda afetam negros e indígenas no Brasil.

*Por Mãe Gardênia d´Iansã


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A história da colonização no Brasil revela um processo profundo de violência, exploração e apagamento cultural que moldou as desigualdades atuais. Para compreender o Dia da Consciência Negra, é necessário revisitar as raízes da escravidão, reconhecer o genocídio indígena e entender como esses sistemas estruturaram a sociedade. Essa reflexão crítica abre caminhos para enfrentar o racismo e fortalecer identidades historicamente silenciadas na luta contemporânea.


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O sistema escravista brasileiro, sustentado por quase quatro séculos, organizou-se sobre a desumanização de africanos e afrodescendentes, cujas culturas, crenças e corpos foram sistematicamente controlados. Os povos indígenas, por sua vez, sofreram expulsões, catequização forçada e perda territorial contínua. Reconhecer essas violências é fundamental para compreender como o racismo estrutural permanece vivo, influenciando práticas sociais, políticas públicas e relações cotidianas marcadas pela desigualdade.


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As tradições religiosas africanas e indígenas foram alvos constantes de repressão, demonização e criminalização durante a formação colonial e republicana. Terreiros, aldeias e práticas espirituais foram perseguidos por representarem resistência cultural e autonomia comunitária. Ainda hoje, a intolerância religiosa reflete essa herança colonial, tornando urgente valorizar as cosmologias ancestrais, fortalecer a liberdade de culto e combater discursos que inferiorizam saberes tradicionais e memórias.


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Para enfrentar o racismo e a intolerância religiosa, é indispensável promover educação antirracista, ampliar políticas afirmativas e reconhecer a legitimidade dos territórios tradicionais. A participação de lideranças negras e indígenas na construção de políticas públicas é essencial para romper silêncios históricos. Somente com escuta ativa, reparação e valorização das identidades coletivas podemos transformar a estrutura excludente ainda presente na sociedade brasileira, atualmente viva.


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Celebrar o Dia da Consciência Negra, significa reafirmar a luta contínua contra o racismo, reconhecer a resistência histórica de negros e indígenas e fortalecer a memória coletiva. A data convida a sociedade a rever práticas discriminatórias, valorizar saberes ancestrais e promover justiça social. Somente com compromisso ético e transformação real construiremos um país que respeite e proteja todas as existências do nosso povo.

 

Coordenação: Mãe Gardênia d´Iansã

Texto: Filho de Pemba

Imagens: Acervo Instituto Mãe Balbina

 
 
 

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4 comentários


Deise Monteiro
Deise Monteiro
há 2 horas

Assumir a fé na umbanda, além de um ato de resistência é uma forma de reparar e honrar nossos ancestrais. Existe a história do negro sem o Brasil, mas NÃO existe a história do Brasil sem o povo preto 🖤

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Angélica Moreira
Angélica Moreira
há 8 horas

Combater a intolerância é defender a liberdade e a dignidade das pessoas, garantindo que todos possam expressar sua fé livremente, sem medo de discriminação ou violência. 

Mãe Gardênia nos ensina com amor como é lindo ser umbandistas

Respeito

Amor

Liberdade

Amizade

Lealdade

Renúncia

Paciência

A umbanda é a parte mais linda da minha história

Ainda Escrevendo de forma lenta e respeito ❤️


Editado
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Leonardo Lourenço Ferreira
Leonardo Lourenço Ferreira
há 10 horas

⭐ Dia da Consciência Negra: Celebrando a Força da Ancestralidade com o Instituto Mãe Balbina ⭐

Neste 20 de Novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, o Instituto Mãe Balbina levanta a voz e o coração para honrar a ancestralidade que nos molda e sustenta.

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* Ancestralidade é Raiz: É reconhecer que cada passo nosso é guiado pelos caminhos abertos por aqueles que vieram antes. É a certez…

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Luis Carlos Soares
Luis Carlos Soares
há 10 horas
Respondendo a

Grande Leó, ainda nos dias de hoje precisamos mais do que nunca fazer esse enfrentamento.

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