Por: Mãe Gardênia d´ Iansã
“...é comum escutar que filho de Caboclo tomba, balança mas não cai. Essa expressão é usada pelos filhos de Umbanda, um desses motivos é porque filho de Umbanda tem obrigação com o sagrado...”
Essa semana, antecede o dia da Rainha dos Mares, Iemanjá. Nos terreiros se percebe a maior movimentação, são obrigações dos filhos, são reverencias à Mãe Iemanjá, os movimentos são preparatórios para louvar àquela que acalma o mundo. O Centro Espírita de Umbanda Jesus Maria José, vai realizar a grande obrigação dos filhos do terreiro. Esse momento é um dos mais emocionantes e esperados do ano. Se filho de Caboclo tomba, balança mas não cai é porque ele tem fé no sagrado.
Para esclarecer aos que não tem conhecimento:
Iemanjá, divindade africana das religiões do Candomblé e de Umbanda, é considerada a mãe das águas e de quase todos os Orixás. Segundo os historiadores, a tradição de entregar presentes para ela começou em 1923 quando um grupo de pescadores decidiu consultar os búzios para entender a falta de peixes e foram orientados a pedir ajuda a Iemanjá e a presenteá-la.
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